Desenvolvimento de sistemas

Fernando Lino
E-mail: fernandolinox@gmail.com
Site: http://flinox.blogspot.com

domingo, 31 de julho de 2011

Métodos de migração de sistemas


No artigo anterior falei um pouco sobre Implantação de sistemas sem surpresas que nada mais é do que o pré-requisito básico para substituição de um sistema na empresa, mas antes de abordar cada etapa de um projeto seguindo as melhores práticas do PMI, falaremos sobre o momento mágico de um projeto de implantação de sistemas, o famoso “GO-LIVE” (A Entrada do sistema em produção), essa é a etapa que da um “friozinho na barriga” até para os mais experientes. Existem diversos métodos para substituir o sistema antigo por um novo sistema, vamos abordar os mais conhecidos ou os principais, o importante é saber que não existe o melhor método pois para cada cliente/projeto existe um método que melhor atenderá aquela situação, abaixo um gráfico que representa bem estes métodos:
Métodos mais conhecidos para migração de sistemas
Direto
Eu chamaria este método (ironicamente) como método “Chuck Norris”, pois neste caso tudo precisa estar bem testado, validado e homologado, os usuários bem treinados e totalmente familiarizados com o novo sistema, pois não existe espaço para imprevistos, como pode ser visualizado na imagem o sistema antigo é utilizado até uma determinada data e no dia seguinte inicia-se o uso do novo sistema. É Importante ter uma boa equipe técnica para suporte. Eu recomendaria este método apenas caso a empresa (na qual será migrado o sistema) esteja fechada/em reforma, assim quando a mesma reabrir/reinaugurar as operações poderão ser iniciadas já com o novo sistema, pois neste caso é possível uma melhor preparação para a migração, caso a empresa não possa parar (maioria dos casos, rs…) este método só é recomendado para sistemas extremamente simples, ou que não sejam vitais para o negócio.
Por Etapas/Módulos
Este método divide o sistema ou a empresa na qual se esta fazendo a migração em Etapas/Módulos que sejam possíveis de serem implantados individualmente, caso a empresa tenha inúmeras filiais faz-se então a migração de duas unidades por semana (por exemplo), ou pode-se dividir o sistema a ser implantado, implantando primeiro o módulo financeiro, depois o módulo contábil e assim por diante, desta maneira a migração do sistema é feita aos poucos e após o sucesso de cada etapa/módulo partimos para o próximo e assim sucessivamente até o término da migração e o sucesso do projeto, correndo assim menos riscos no processo, pois em um eventual problema com uma das etapas os demais podem ser postergados até a solução minimizando assim os impactos do problema para a empresa.
Piloto
Este método é bastante utilizado quando usamos uma unidade ou grupo de unidades da empresa como piloto para utilização do novo sistema, se o novo sistema aderiu bem aos processos operacionais das unidades piloto certamente atenderão as demais unidades da empresa, este método é valido caso todas as unidades tenham processos iguais ou semelhantes, também pode-se usar este método junto com o Paralelo para obter um maior nível de segurança e contingência.
Paralelo
Este método é um dos mais seguros, mas ele é redundante como se pode observar no gráfico, os usuários replicam para o sistema novo tudo que realizam no sistema atual, pois em caso de um eventual problema ou situação não prevista no sistema novo pode-se voltar ao sistema atual e ter todos os dados em dia, mas imaginem o trabalho que isso dá, pois o usuário tem que fazer duas vezes a mesma coisa e isso afeta diretamente o cliente e seu negócio que perde velocidade no atendimento.
No próximo artigo vamos falar sobre boas práticas momentos antes do GO-LIVE e como lidar corretamente com os problemas/imprevistos que surgem após a entrada do novo sistema em produção.

Este artigo está disponível também no site: www.tiespecialistas.com.br



Obrigado,
Fernando Lino.

Nenhum comentário:

Postar um comentário